Confira as principais atualizações do dia que reforçam como a inteligência artificial está revolucionando diversas áreas, desde assistentes virtuais até a exploração dos mistérios do fundo do mar.

  • Google Gemini evolui: Vazamentos do Project Jarvis e a substituição do Google Assistant indicam um avanço na nova geração de assistentes inteligentes.
  • ‘Dark Oxygen' no fundo do mar: Descoberta surpreendente que desafia a ideia tradicional de produção de oxigênio.
  • Pivô estratégico de 01.AI: Kai-Fu Lee aposta em modelos open-source da Deepseek para enfrentar o domínio do OpenAI.
  • Browser Use inova na web: Ferramenta que facilita a navegação de agentes de IA em sites, arrecadando US$ 17 milhões.
  • Microsoft Research e o KBLaM: Novo método que integra bases de conhecimento diretamente aos LLMs com ganhos de eficiência.

Últimas novidades

Project Jarvis leak e a evolução do Google Gemini

Um vazamento do ‘Project Jarvis' revelou os superpoderes do Google Gemini 2.0, demonstrando a capacidade desse assistente AI de realizar tarefas simples, como reservar voos, e muito mais. As mudanças já apontam para a substituição definitiva do Google Assistant em diversos dispositivos.

As informações indicam que a integração do Gemini vem acompanhada da desativação gradual de recursos do antigo assistente, trazendo uma nova experiência, mais inteligente e disposta a interpretar consultas complexas.

Os detalhes

  • Nova funcionalidade demonstrada pelo Project Jarvis.
  • Capacidade de reservar voos e executar tarefas cotidianas.
  • Substituição gradual do Google Assistant em smartphones e outros dispositivos.
  • Depreciação de funcionalidades clássicas do assistente antigo.

Porque isso importa?

A transformação do Google Gemini evidencia como a IA continua a ocupar espaços mais amplos na sociedade, refletindo uma transição similar à que ocorreu com a chegada da internet. Assim como tecnologias anteriores que mudaram nosso dia a dia, esse avanço pode redefinir a forma como interagimos com o ambiente digital.

Acrescenta uma nova camada de inteligência aos dispositivos, aumentando a acessibilidade e personalização dos serviços, e promovendo um ecossistema digital mais ágil e integrado.

Team descobre “dark oxygen” no fundo do mar

Uma equipe de pesquisadores identificou a produção de oxigênio sem fotossíntese nas profundezas do oceano, um achado que desafia a visão tradicional de que a luz é indispensável para a geração de oxigênio.

O fenômeno, apelidado de “dark oxygen”, foi medido a partir de sensores e pode ter implicações significativas tanto na compreensão dos ecossistemas abissais quanto na busca por vida em outros planetas.

Os detalhes

  • Experimentos realizados na Zona Clarion-Clipperton do Pacífico.
  • Uso de sensores de oxigênio e repetição de medições ao longo dos anos.
  • Publicação recente em Nature Geoscience.
  • Discussões sobre implicações para a mineração de fundo do mar.

Porque isso importa?

Assim como grandes avanços tecnológicos transformaram a sociedade, a descoberta do dark oxygen pode redefinir nossa compreensão sobre os mecanismos naturais e as possibilidades de vida em ambientes extremos, como em oceanos extraterrestres.

Este avanço reflete o potencial da pesquisa para abrir novas áreas de investigação na ciência, assim como a IA expande constantemente os horizontes do que é possível na interseção entre tecnologia e conhecimento.

Kai-Fu Lee e o reposicionamento da 01.AI com Deepseek

O ex-chefe do Google China, Kai-Fu Lee, anunciou uma mudança estratégica em sua startup 01.AI, abandonando a abordagem de modelos proprietários para passar a utilizar os modelos open-source da Deepseek. Essa decisão surge como resposta ao novo “momento ChatGPT” na China.

A estratégia visa customizar os modelos para setores corporativos como finanças, jogos e área jurídica, desafiando o modelo de negócios predominante do OpenAI e evidenciando uma tendência de democratização na área de IA.

Os detalhes

  • Adoção completa dos modelos open-source da Deepseek pela 01.AI.
  • Mudança motivada pela demanda de CEOs chineses e pela vantagem de custo.
  • Projeção de receita de 100 milhões de yuan para o 1º trimestre de 2025.
  • Interpretação do movimento como uma ameaça direta ao modelo de negócios de Sam Altman.

Porque isso importa?

Essa mudança estratégica demonstra como a abertura e o acesso a recursos de IA podem dinamizar o mercado, assim como a democratização de outras tecnologias já movimentou diversas indústrias no passado.

O comprometimento com abordagens open-source pode acelerar a inovação e promover uma competição saudável, incentivando um ecossistema mais diversificado e sustentável para a inteligência artificial.

Browser Use capta US$ 17 milhões para facilitar a navegação de agentes de IA

A startup Browser Use, que pretende transformar a forma como agentes de IA interagem com sites, anunciou uma captação de US$ 17 milhões em rodada seed. A ferramenta converte elementos web em um formato “textual”, facilitando a compreensão e decisão autônoma dos agentes.

Com participação de investidores renomados e já validada em programas como o Y Combinator, a solução promete ser um componente essencial na automação de tarefas online, ajustando-se à constante evolução das interfaces digitais.

Os detalhes

  • Captação seed de US$ 17 milhões liderada por Felicis’ Astasia Myers.
  • Origem no projeto de estudantes da ETH Zurich e vínculo com o Y Combinator 2025.
  • Abordagem open-source que facilita a interpretação dos sites pelos agentes de IA.
  • Adaptação ao dinâmico ambiente de mudanças em sites como o LinkedIn.

Porque isso importa?

Ao aprimorar a forma como agentes de IA navegam e interagem com a web, a Browser Use reforça a tendência de automatização das tarefas digitais – uma evolução que tem paralelos com revoluções passadas em tecnologia da informação.

Essa inovação não só impulsiona a eficiência operacional, mas também representa um passo significativo para a integração plena da IA no cotidiano, transpondo barreiras que antes limitavam o desempenho dos sistemas automatizados.

Microsoft Research apresenta o KBLaM para alimentar LLMs com conhecimento

A Microsoft Research revelou o KBLaM, um método inovador que integra diretamente bases de conhecimento em LLMs, eliminando a necessidade de módulos de recuperação separados. Esse novo sistema utiliza “atenção retangular” para melhorar a eficiência e reduzir alucinações.

Com desempenho superior quando comparado a métodos como RAG, o KBLaM escala de maneira linear com o aumento de dados e já tem seu código e conjuntos de dados disponíveis de forma open-source.

Os detalhes

  • Integração de conhecimento via vetor de pares na arquitetura do modelo.
  • Eliminação do problema de escalabilidade quadrática encontrado em sistemas RAG.
  • Suporte para modelos como Llama 3, Phi-3 e planos para Hugging Face Transformers.
  • Redução significativa de custos computacionais e melhora na transparência das respostas.

Porque isso importa?

O KBLaM representa uma nova era na forma como a inteligência artificial absorve e utiliza conhecimento, refletindo avanços que são comparáveis às grandes mudanças tecnológicas dos últimos anos.

Essa metodologia pode abrir caminho para LLMs mais confiáveis e eficientes, ampliando o escopo de aplicação dos modelos de linguagem e demonstrando o potencial de inovações que promovem uma evolução sustentável na IA.

Conclusão

Amanhã teremos mais novidades imperdíveis – continue acompanhando o blog e siga o André Lug nas redes sociais (@andre_lug) para se manter por dentro dos avanços que estão moldando o futuro da tecnologia e da inteligência artificial.