De um apresentador de rádio substituído por avatares a um artista de quadrinhos cujos desenhos foram copiados pelo Midjourney, como é ser substituído por um bot?

“Não estou defendendo a regulação apenas porque perdi meu emprego para a IA; estou lutando por questões éticas, preocupações com a desinformação e o engano dos ouvintes”, afirma o profissional. Essa reflexão expõe uma realidade inquietante sobre o avanço das tecnologias que estão assumindo funções tradicionalmente humanas.

Embora seja possível empregar a inteligência artificial de forma responsável para executar atividades repetitivas e tediosas, ela não pode substituir o pensamento complexo necessário para a criatividade e a inteligência emocional. A curiosidade que nos impulsiona a questionar, inovar e produzir conteúdo original continua sendo uma marca exclusivamente humana.

Enfrentar essa nova realidade requer um olhar criterioso sobre os desafios éticos do uso da IA, sem descartar os benefícios que ela pode oferecer quando utilizada de forma consciente e equilibrada.