Quando estava fazendo a pesquisa para a criação do meu curso Autonomia Profissional, algo que me chamou muito a atenção foi o fato de que muitos freelancers não gostam de ser chamados de freelancers.

Isto é, a pessoa trabalha por si própria, fazendo um trabalho específico diretamente para clientes. Porém, preferia ser referenciada como consultora.

Depois de conversar com inúmeros profissionais “independentes”, vi que no fundo cada um prefere ser chamado de um jeito na hora de se apresentar.

  • Freelancer
  • Profissional Autônomo
  • Empreendedor
  • Consultor

No fundo isso não é tão importante, mas resolvi criar esse artigo para quem ainda não se entendeu e está na dúvida de como se apresentar.

O problema da palavra Freelancer

Querendo ou não, a palavra Freelancer carrega um preconceito e por isso muitas pessoas decidem parar de se chamar como freelancers. O termo de alguma forma parece que indica que somos amadores ou que não sabemos muito bem do que estamos falando.

Mas tudo isso só existe porque é uma percepção cultural. Em especial aqui no Brasil, temos um histórico de informalidade grande associado com freelancers e isso carrega na percepção dos clientes ao contratarem indivíduos para realizarem seus serviços.

Ao mesmo tempo, quem está fazendo um bico também se identifica como freelancer uma vez que é o termo que mais se aplica culturalmente para essa ação. Afinal, apenas reproduzimos os conceitos que entendemos sem os questionar.

Eu não vejo problema na palavra freelancer, no entanto me vejo frequentemente me apresentando como Iglu, o nome da minha empresa, mesmo que seja só eu a empresa. Faço isso porque entendo que a percepção do meu cliente é que:

Empresa = seriedade

Freelancer = amadorismo

Contudo, isso está mudando.

À medida que mais e mais profissionais freelancers – ênfase no PROFISSIONAL – entram no mercado e escolhem esse estilo de vida e trabalho, mais a cultura entende que o(a) freelancer também é um(a) profissional excepcional.

O mais importante é o posicionamento

Algo que vejo cada vez mais – e observo também em relatos de freelancers muito bem sucedidos – é que o posicionamento e nossa marca pessoal são os fatores mais importantes no final das contas.

Quando atendemos um cliente após o outro, produzimos conteúdo em nossos sites e redes sociais, frequentamos eventos e expomos nosso jeito de fazer as coisas, estamos trabalhando nosso posicionamento.

Me identificando como freelancer, como empresa, como consultor ou como autônomo eu já consegui trabalhos bem pagos. No fundo, não importou tanto a minha identificação e eu não precisei – e não preciso – me identificar sempre de uma só maneira.

Naturalmente, essa identificação do nome pode ser parte da sua marca pessoal e, por isso, você não terá tanta flexibilidade nessa auto-designação.

O que então me fez realmente conquistar esses clientes e estabelecer um bom relacionamento foi a entrega. É o resultado que gerei para meu cliente.

No meu caso meu posicionamento tem muito a ver com meu atendimento juntamente com o foco em gerar um resultado holístico para meu cliente. Eu não fico somente pensando no simples serviço que ofereço, mas busco entender como esse serviço integra com o todo e como eu consigo expandir minha atuação para que meu cliente atinja seu objetivo.

Essa maneira de agir define meu posicionamento no mercado e faz com que a designação de freelancer ou outro nome qualquer seja menos importante.

Em especial, com o tempo e com as várias recomendações, esse tipo de nome fica ainda menos importante pois não há nem a necessidade de informarmos o que ou quem somos.

O caminho que escolher

Se você gosta de ser chamado de consultor? Acha que isso te posiciona melhor. Apresente-se como consultor.

Se acha melhor freelancer, está tudo bem também.

Quer ser um empreendedor ou eupreendedor, vai com tudo.

Temos que nos apresentar da maneira como nos sentimos mais confiantes e que acreditamos que vai ser mais efetivo para conquistarmos mais e mais bons clientes.

Faz sentido? Me conta suas impressões nos comentários.

Divirta-se!