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## As notícias mais quentes do dia trazem avanços gigantescos da Nvidia no setor de IA física e robótica, a estratégia agressiva da Anthropic para dominar o mercado de IA governamental, desafios recentes do OpenAI com seu GPT-5 e modelo de escolha, o aumento da capacidade de prompts da Anthropic e uma possível aposta de Sam Altman em interfaces cérebro-computador para rivalizar com Elon Musk.

  • Nvidia expande seu pequeno laboratório de pesquisa para liderar o futuro da IA física e robótica com seus “modelos de mundo” Cosmos e a plataforma Omniverse.
  • Anthropic oferece seu modelo Claude para todos os três ramos do governo dos EUA por apenas $1, buscando ampliar sua presença pública.
  • OpenAI enfrenta críticas com o retorno do modelo picker no ChatGPT e a complexidade gerada pelo GPT-5, com reintrodução de modelos antigos para agradar usuários.
  • Anthropic aumenta em cinco vezes a janela de contexto de seu modelo Claude Sonnet 4, permitindo prompts extremamente longos e melhor desempenho em tarefas complexas.
  • Sam Altman, CEO do OpenAI, pode estar fundando uma startup de interface cérebro-computador, Merge Labs, para desafiar o Neuralink de Elon Musk.

Últimas novidades

Como um laboratório de pesquisa quase invisível ajudou a Nvidia a se tornar uma empresa de US$ 4 trilhões

Desde que Bill Dally assumiu o laboratório de pesquisa da Nvidia em 2009 com cerca de uma dúzia de pesquisadores focados em ray tracing, o time cresceu para mais de 400 pessoas, conduzindo a Nvidia a um patamar de liderança no mercado de GPUs para IA avaliada em US$ 4 trilhões. Atualmente, o laboratório mira tecnologias para robótica e IA física, com avanços já refletidos em novos modelos de IA para robótica e infraestrutura, como a família Cosmos e a plataforma Omniverse.

Sanja Fidler, vice-presidente de pesquisa em IA da Nvidia, lidera iniciativas para criar simulações físicas que permitam acelerar o desenvolvimento robótico, utilizando renderização diferenciável e modelos capazes de interpretar e criar dados 3D em alta velocidade, superando a noção tradicional de tempo real.

Os detalhes

  • Expansão do laboratório de 12 para mais de 400 pesquisadores desde 2009.
  • Início com ray tracing e avanço para design de circuitos e VLSI.
  • Antecipação do boom da IA desde 2010, com GPUs especializadas para IA.
  • Foco atual em IA física e robótica, com desenvolvimento do Omniverse em Toronto.
  • Uso de tecnologias como GANverse3D e Neuric Neural Reconstruction Engine para criar modelos 3D e vídeo.
  • Apresentação recente da nova família Cosmos de modelos de IA para dados sintéticos e aplicações robóticas.
  • Expectativa de ainda levar anos para robôs humanoides domésticos, comparável ao hype do carro autônomo.

Porque isso importa?

Nvidia evoluir de um laboratório modesto para líder global em IA ilustra como pesquisa focada e visão antecipada transformam indústrias inteiras. Assim como o surgimento da internet e smartphones reconfiguraram sociedades, o investimento em IA física e robótica tem o potencial de revolucionar o trabalho humano, transporte e vida cotidiana. O avanço das simulações e modelos capazes de replicar o mundo real em alta velocidade abre caminho para robôs mais inteligentes, precisos e úteis em nosso dia a dia, acelerando a adoção da IA na esfera física além do digital.

Desenvolver infraestruturas e ecossistemas colaborativos, como o Omniverse, cria barreiras para concorrentes menores e ajuda a consolidar tecnologias essenciais para o futuro da robótica, o que beneficiará o ecossistema de IA e startups conectadas. Projetos como esses fundamentam o que será a próxima grande fase da revolução tecnológica, trazendo benefícios diretos à sociedade e economia global.

Anthropic oferece Claude a todos os três ramos do governo dos EUA por $1

Respondendo ao movimento recente do OpenAI, que ofereceu seu ChatGPT Enterprise ao executivo federal por $1, a Anthropic decidiu ampliar sua oferta para contemplar os três poderes: executivo, legislativo e judiciário, também pelo simbólico valor de $1 anual. A iniciativa visa garantir amplo acesso do setor público americano aos avanços em IA com segurança de alto nível, via FedRAMP High, e facilidades em múltiplas nuvens públicas.

A empresa fornecerá suporte técnico para integração, ressaltando casos de uso em pesquisa científica e serviços públicos, como o Departamento de Saúde do Distrito de Columbia. A estratégia reforça a forte concorrência com o OpenAI e amplifica o alcance da IA responsável no governo.

Os detalhes

  • Oferta válida por um ano para os três poderes do governo dos EUA.
  • Claude para Governo suporta FedRAMP High para dados sensíveis não classificados.
  • Parcerias com AWS, Google Cloud e Palantir garantem multi-cloud e controle de dados.
  • Inclui suporte técnico para adotar IA nas rotinas governamentais.
  • OpenAI também na lista oficial da GSA, atuando majoritariamente via Azure Government Cloud.
  • Anthropic destaca uso em Laboratório Nacional Lawrence Livermore e Departamento de Saúde local.

Porque isso importa?

A democratização do acesso à IA avançada no setor público é crucial para modernizar governos e ampliar os serviços à população, estabelecendo padrões de segurança e privacidade. A competição entre gigantes como Anthropic e OpenAI traz inovação e melhores condições contratuais ao setor, acelerando a adoção dessas tecnologias em atividades cruciais como pesquisa científica e assistência médica.

Além disso, a possibilidade de operar em múltiplas plataformas de nuvem com elevado controle dos dados é fundamental para órgãos preocupados com soberania e segurança, ampliando a confiança e utilidade da IA governamental. Esse movimento pioneiro cria precedentes para políticas globais que fomentem o uso responsável de IA na administração pública.

ChatGPT traz de volta o model picker com opções “Auto”, “Fast” e “Thinking” no GPT-5

Após lançar o GPT-5, que prometia simplificar o uso eliminando complexidade da escolha de modelos, a OpenAI decidiu reintroduzir o model picker, oferecendo modos de operação “Auto”, “Fast” e “Thinking” para os usuários escolherem manualmente o tipo de resposta ideal. Usuários também podem acessar modelos legados como GPT-4o e GPT-4.1, que haviam sido removidos recentemente.

Essa decisão veio após reações negativas da comunidade pela descontinuação de opções personalizadas, além de problemas técnicos no roteamento automático do GPT-5, revelando que a personalização por usuário continuará sendo foco para oferecer melhor experiência e alinhamento à personalidade preferida.

Os detalhes

  • GPT-5 não substituiu completamente a necessidade do model picker.
  • Modos “Auto”, “Fast” e “Thinking” disponíveis para todos usuários do ChatGPT.
  • Modelos descontinuados como GPT-4o foram readicionados na seleção.
  • Feedback dos usuários indicou apego a personalidades específicas dos modelos AI.
  • Problemas no roteamento automático do GPT-5 foram discutidos em sessões públicas de AMA.
  • OpenAI planeja personalização avançada por usuário para a futura versão do GPT-5.

Porque isso importa?

Essa oscilação evidencia as complexidades enfrentadas para tornar IA verdadeiramente alinhada ao usuário, um desafio paralelo ao desenvolvimento de sistemas operacionais e interfaces personalizadas em décadas passadas. Assim como os usuários preferem diferentes navegadores ou assistentes digitais, haverá demanda por IA que combine ritmo de resposta, tom e profundidade customizados.

Reconhecer o apego humano a determinados “estilos” de IA é fundamental para construir confiança e adesão em massa, evitando rejeição e maximizando utilidade — aspectos essenciais para que a IA se torne uma ferramenta onipresente e culturalmente aceita no cotidiano. A OpenAI está na linha de frente ao ajustar suas abordagens para capturar essa nuance psicológica emergente.

Anthropic amplia o tamanho máximo do prompt de Claude Sonnet 4 para 1 milhão de tokens

Anthropic elevou cinco vezes o limite de prompt para sua IA Claude Sonnet 4, possibilitando que seus clientes enviem até 1 milhão de tokens simultaneamente — equivalente a 750 mil palavras ou 75 mil linhas de código, superando em dobro a capacidade do GPT-5 da OpenAI. Isso é especialmente benéfico para aplicações de codificação de software de longo prazo e tarefas complexas que precisam de contexto extenso.

A empresa cobra mais pela utilização acima de 200 mil tokens, reforçando seu foco no segmento empresarial. A expansão da janela de contexto busca melhorar a compreensão e continuidade em tarefas complexas sem sacrificar a compreensão efetiva dos dados recebidos.

Os detalhes

  • Janela de contexto ampliada para 1 milhão de tokens (aprox. 750 mil palavras).
  • Disponível na nuvem via Amazon Bedrock e Google Cloud Vertex AI.
  • Competição direta com o GPT-5, que tem janela de 400 mil tokens.
  • Foco em clientes empresariais, especialmente plataformas de IA para código.
  • Estudos indicam limites práticos para eficácia de janelas de contexto extremamente grandes.
  • Taxas ajustadas para uso acima de 200 mil tokens.

Porque isso importa?

Aumentar a janela de contexto é um passo crucial para que IAs possam gerenciar projetos e raciocínios complexos com melhor entendimento histórico, similar a ter uma “memória” mais longa, o que faz toda diferença para produtividade e inovação em engenharia e ciência.

À medida que as IA passam a operar autonomamente por longos períodos, ter acesso a todo o contexto anterior em suas decisões melhora exponencialmente a qualidade e a utilidade das soluções geradas, favorecendo o crescimento sustentável do setor e a competitividade entre grandes players.

Sam Altman, CEO da OpenAI, poderá apoiar startup que compete com Neuralink de Elon Musk

Sam Altman está cofundando a startup Merge Labs, focada em interfaces cérebro-computador, concorrendo diretamente com a Neuralink de Elon Musk. Fontes indicam que OpenAI Ventures pode liderar o aporte financeiro inicial, visando valorizar a empresa em cerca de US$ 850 milhões. A startup trabalha junto com Alex Blania, ligado a projetos de identificação por escaneamento ocular.

Neuralink já realizou ensaios clínicos com pessoas paralisadas e levantou mais de US$ 600 milhões recentemente, simbolizando a corrida em tecnologia que pode transformar a interação humana com máquinas e abrir caminho para o conceito da singularidade tecnológica.

Os detalhes

  • Merge Labs ainda em fase inicial de negociação e captação de recursos.
  • Desafio direto ao Neuralink, que existe desde 2016 e já está em testes humanos.
  • Conexão com iniciativas como Tools for Humanity, projeto de ID digital.
  • Discordância pública recente entre Altman e Musk nas redes sociais.
  • Visão de Altman sobre “a fusão” do humano com a tecnologia desde 2017.

Porque isso importa?

A entrada de Altman nesse mercado indica a convergência entre IA e interfaces neurais como o próximo grande salto tecnológico, assim como a computação pessoal e a internet moldaram a última revolução. Essa competição promete acelerar o desenvolvimento de tecnologias capazes de ampliar habilidades humanas e transformar a medicina, comunicação e produtividade.

O avanço dessas interfaces poderá redefinir conceitos de autonomia, identidade e até mesmo a própria natureza humana, demandando diálogo ético e regulatório, mas mostrando como o futuro tecnológico é uma arena disputada por diferentes visões e atores que moldarão nossa próxima era.

Conclusão

O cenário da inteligência artificial e tecnologia disruptiva em agosto de 2025 está mais vibrante e competitivo do que nunca. De laboratórios que se tornaram gigantes bilionários, passando por ofertas governamentais de IA acessível, ajustes na experiência do usuário, até a corrida por interfaces cérebro-computador, as mudanças são rápidas e profundas. Fique ligado para mais atualizações amanhã e não deixe de seguir o blog e o André Lug nas redes sociais (@andre_lug) para se manter na frente nessa revolução.

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