Como muitos de vocês, quando ouvi pela primeira vez os rumores sobre a Inteligência Artificial (IA) e a substituição de empregos, senti um aperto no estômago. As manchetes eram alarmantes, repletas de previsões distópicas de máquinas tomando o controle. Mesmo trabalhando na vanguarda da IA, tive momentos de preocupação silenciosa.
Da mesma forma, a IA não escreverá um romance; um escritor utilizará a tecnologia para estimular a criatividade, pesquisar ou aprimorar seus textos. A força da IA reside na realização de tarefas repetitivas, no processamento de grandes volumes de dados e na identificação de padrões – liberando-nos para nos concentrarmos no que o ser humano faz de melhor: criatividade, pensamento crítico, inteligência emocional e resolução de problemas complexos.
Este cenário não se resume apenas a aprender a programar ou a compreender algoritmos, embora essas habilidades sejam certamente valiosas. Trata-se, na verdade, de aprimorar as nossas aptidões únicas enquanto seres humanos. Criatividade, empatia, raciocínio ético e visão estratégica são áreas em que a inteligência humana permanece insuperável.