Neil Johnson e o Custo das Palavras em Inteligência Artificial

Neil Johnson, professor de física na George Washington University e especialista em inteligência artificial, comparou as palavras adicionais utilizadas nos prompts de chatbots a embalagens de produtos no varejo. Assim como um item vem envolto em papel de seda ou outra proteção, as solicitações enviadas aos bots podem estar “embrulhadas”, exigindo que o sistema “navegue” por essas informações extras para alcançar o conteúdo relevante.

De acordo com Johnson, as palavras supérfluas podem atrapalhar a eficiência do processamento das inteligências artificiais, da mesma forma que embalagens excessivas podem dificultar o acesso ao produto em uma prateleira. Essa analogia evidencia a importância de uma comunicação clara e objetiva com os sistemas de IA.

Em uma abordagem recente, Sam Altman, CEO da OpenAI, destacou que incluir termos como “por favor” ou “obrigado” nos prompts pode gerar custos significativos. Segundo Altman, a simples adição de palavras extras pode representar despesas na casa dos milhões de dólares, indicando que, embora a educação e gentileza sejam fatores desejáveis na comunicação humana, elas têm implicações financeiras quando interagimos com tecnologias avançadas.

Portanto, ao lidar com sistemas de inteligência artificial, é importante equilibrar a clareza da mensagem com a economia de palavras, evitando custos desnecessários sem sacrificar a polidez na comunicação.