Talvez não como os conhecemos

Mas, nas ruínas do antigo currículo, algo vital está se formando, diz D. Graham Burnett.

Nos anos oitenta, estudei redes neurais em um curso de ciências cognitivas com forte base em linguística. O surgimento da inteligência artificial é um marco na história da ciência e da tecnologia, e já participei de diversos seminários detalhados sobre suas origens e desenvolvimento.

Deixe-me ser claro: quando digo que a matemática pode “nos fazer”, refiro-me apenas a isso — não de que esses sistemas nos representem. Deixarei os debates sobre inteligência artificial geral para outros, pois me parecem, em grande parte, meras discussões semânticas.

A inteligência artificial pode, de certa forma, esvaziar o mercado da mídia; entretanto, ela também possui o potencial de aprimorar o jornalismo.

Se a inteligência artificial fosse responsável pela escrita, é certo que as redundâncias deixariam de existir.